sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Revista ARQ IMIGRANTES, edição Guia Turístico - Trabalho Final

Olá Pessoal!

Chegamos ao fim do semestre, e estamos publicando nossa edição da revista ARQ IMIGRANTES.
Esperamos que gostem!

Muito obrigado pela atenção de todos!


(para acessar a edição virtual clique no link abaixo da imagem)


https://issuu.com/ramonviana4/docs/revista_dtd_atualizada



quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Oficina Virtual

Olá Pessoal!!!
Como vocês já sabem através do nosso convite, a oficina de Diplomática e Tipologia Documental aconteceu no dia 10 de novembro, porém nós sabemos que muitos não puderam comparecer a nossa oficina, mas não tem problema pois nós trouxemos a oficina até vocês através desse post.
Antes de apresentar a oficina virtual é importante vocês entenderem o foco do nosso dos ARQ IMIGRANTES. A nossa oficina teve como foco a Imigração no Brasil e com isso o documento analisado precisava ter relação com o tema principal, nesse caso o documento foi a Cédula de Identidade de Estrangeiro juntamente com o Registro Nacional de Estrangeiro.
Agora sim podemos partir para o inicio da nossa oficina.



Primeiramente nós explicamos alguns conceitos como o que é Arquivologia, Diplomática e tipologia, tudo de uma maneira que ficasse fácil para um leigo entender, essas informações foram apresentadas através de um banner.


  • Arquivologia: disciplina que estuda as funções do arquivo e os princípios e técnicas a serem observados na produção, organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos. Também pode ser chamada arquivística, que se relaciona com a ciência da informação, com objetivo de gerenciar todas as informações que possam ser registradas em documentos de arquivo.
  • Diplomática estuda a estrutura formal, a autenticidade dos documentos e o seu trâmite, e para isso é necessário fazer uma análise dos documentos individualizados procurando identificar as características internas e externas do documento.
  •  Tipologia ao contrário da Diplomática não análise mais os documentos individualizados, a tipologia reúne os documentos por suas características comuns no que diz respeito a formula diplomática, natureza do conteúdo ou técnica de registro. Ela identifica em que Fundo o documento se encontra, sua Espécie que é a configuração que o documento assume de acordo com a natureza de sua informação, a Função que identifica para que atividade o documento foi gerado e o Tipo documental que é a junção da espécie com a função.
Através do banner também explicamos a natureza do nosso documento que está contido nos dossiês dos alunos de pós Graduação estrangeiros da UnB no qual se encontra na SAA. A Cédula de Identidade de Estrangeiro e o RNE  é concedido ao estrangeiro admitido na condição de temporário, permanente, asilado ou refugiado, que é obrigado a se registrar e a se identificar no Ministério da Justiça, com a Polícia Federal, é o principal documento do estrangeiro residente no Brasil, identificando seu prazo de estada. Um aspecto importante é que o estudante estrangeiro da UnB só pode se formar e pegar seu diploma se estiver entregado a SAA a Cédula de Identidade de Estrangeiro contendo seu Registro Nacional de Estrangeiro, comprovando assim que a sua estadia durante a realização do seu curso na Universidade é legal com a comprovação do documento em questão.


Apos dada as informações do banner, nós explicamos como se dava o tramite do documento através do fluxo de processo que foi feito em um mural para que os visitantes pudessem acompanhar e entender melhor.



O tramite começa quando o programa que avalia os estrangeiros recebe a documentação do aluno incluso a cópia da cédula de Identidade de estrangeiro, depois digitaliza essa documentação recebida monta um processo do aluno para enviar para o decanato de pós graduação da UnB,o decanato de pós graduação recebe essa documentação faz a homologação dos aprovados no processo seletivo de pós e  manda para a SAA que registra esses alunos aprovados e finaliza o tramite arquivando essa documentação no dossiê do aluno, todo esse processo acontece pelo SEI que é o sistema eletrônico de informação.
Finalizado a explicação do tramite do documento nós fizemos um jogo com o fluxo de processo com os visitantes, o jogo consistia em montar a ordem correta desse tramite que tínhamos acado de explicar, é claro que foi tampado o mural para ninguém espiar. As peças do jogo foram feitas com o nome de cada processo do tramite cada um com uma cor diferente.

Ordem correta:







Por fim após o jogo quem acertasse ganhava uma lembrancinha que era mini malinhas de viagem com etiquetas que possuíam a URL do nosso blog e dentro das malinhas tinha bombons, também foi entregue ao publico um mini roteiro da nossa oficina e um panfleto que também continha a URL do blog. E não podíamos esquecer de pedir para que o público assinasse uma lista de visitantes da nossa oficina.










                                                                                                                                                       
     



     











E foi isso pessoal, espero que tenham gostado do post!!!















sexta-feira, 10 de novembro de 2017


                                                Boa Noite Galera!!!!!!!!!!!!!!
                   Tudo pronto para nossa oficina, que ocorrerá hoje as 19:00 horas :)))
                                                   ICC NORTE(Ceubinho)
                       CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS VOCÊS HAHA!

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Roteiro da Oficina ARQ IMIGRANTES







Olá pessoal!!!
Como mencionado no post passado com o nosso convite para a apresentação da oficina dos ARQ IMIGRANTES da disciplina de Diplomática e Tipologia Documental que acontecerá amanha dia 10 de novembro, viemos com isso trazer um breve roteiro sobre o que será abordado.




  • Fazer uma breve introdução do que é Arquivologia, apresentando nosso curso;
  • Explicar os conceitos de Diplomática e Tipologia dentro da área da arquivologia;
  • Explicar o documento escolhido pelo grupo (CIE e RNE), indicando a escolha do documento em questão relacionando-o com a arquivologia.
  • Fazer um jogo de adivinhação como publico de acordo com o tramite do nosso documento;
  • Indicar ao publico a assinatura do seu nome e seu curso para controle de participação;
  • E por ultimo entregar as lembrancinhas e panfletos para o publico.

Esperamos vocês nas Oficinas!!!

Temas e Conceitos da Oficina





Arquivologia:
Disciplina que estuda as funções do arquivo e os princípios e técnicas a serem observados na produção, organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos. Também pode ser chamada arquivística, que se relaciona com a ciência da informação, com objetivo de gerenciar todas as informações que possam ser registradas em documentos de arquivos. 


Diplomática: 
A Diplomática estuda a estrutura formal, a autenticidade dos documentos e o seu trâmite, e para isso é necessário fazer uma análise dos documentos individualizados procurando identificar as características internas e externas do documento. E de acordo com o modelo do Professor André Lopez no qual apresenta no texto Identificação de Tipologias documentais em acervos dos trabalhadores um modelo de análise diplomática minima identificando características no documentamo em questão.

  1. Denominação da espécie (configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas), ou seja, o “nome” do documento.
  2. As características internas principais (como a informação está disposta e como ela se comporta).
  3. As características externas principais, como, entre outras, forma, formato, dimensões, suporte, gênero, e sinais de validação.
  4. O trâmite (quais as etapas e documentos foram produzidos até chegar ao documento em pauta).

Denominação do documento: Cédula de Identidade de Estrangeiro
Forma: Cópia
Formato: Folha avulsa
Suporte: Papel
Gênero: Textual
Validação: Data de validade, papel timbrado.

Trâmite:  Processo do tramite do documento no Bizagi


                                                                          Bizagi fonte: ARQ IMIGRANTES


Análise Tipológica:   Espécie + Função
A Tipologia ao contrário da Diplomática não análise mais os documentos individualizados, a tipologia reúne os documentos por suas características comuns no que diz respeito a formula diplomática, natureza do conteúdo ou técnica de registro. Ela identifica em que Fundo o documento se encontra, sua Espécie que é a configuração que o documento assume de acordo com a natureza de sua informação, a Função que identifica para que atividade o documento foi gerado e o Tipo documental que é a junção da espécie com a função.

Fundo:
 Universidade de Brasília
Espécie: Cédula de Identidade
Função arquivistica: Registrar estrangeiros
Tipo arquivístico: Cédula de Identidade para registro de estrangeiros


Documento Analisado:
A partir dos conceitos dados sobre Arquivologia, Diplomática e Tipologia nós do grupo Arq Imigrantes escolhemos um documento para essa análise Diplomática e Tipológica que tivesse relação com o tema do nosso grupo que é a imigração no Brasil. A partir disso escolhemos analisar um dos documentos contidos nos dossiês dos alunos estrangeiros da UnB que se encontra na SAA. O documento é a cópia do CIE (Cédula de Identidade de Estrangeiro) junto com o número do (Registro Nacional de Estrangeiro) o RNE, o CIE é concedido ao estrangeiro admitido na condição de temporário, permanente, asilado ou refugiado, que é obrigado a se registrar e a se identificar no Ministério da Justiça, com a Polícia Federal, é o principal documento do estrangeiro residente no Brasil, identificando seu prazo de estada. Um aspecto importante é que o estudante estrangeiro da UnB só pode se formar e pegar seu diploma se estiver entregado a SAA a Cédula de Identidade de Estrangeiro contendo seu Registro Nacional de Estrangeiro, comprovando assim que a sua estadia durante a realização do seu curso na Universidade é legal com a comprovação do documento em questão.



                                                                  Documento analisado (CIE)


Até o próximo post!!!

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Oficinas DTD



Estamos aqui para convidar vocês para a nossa oficina da matéria Diplomática e Tipologia Documental do curso de Arquivologia!
As oficinas irão ocorrer no dia 10/11/2017, na próxima sexta, às 19:00 horas no Ceubinho, entrada do ICC norte/UnB.
Esperamos por todos vocês!!!

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Convite para Oficinas

Olá Pessoal !
Estamos aqui para convidar vocês para a nossa oficina de Diplomática e Tipologia Documental!!!!
Olha que legal em ;)
As oficinas ocorreram no dia 10/11/2017, Próxima Sexta Feira! Às 19:00 horas no Ceubinho, entrada do ICC norte/Unb.
                    Esperamos por todos vocês!!! haha

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Documento autêntico ou falso?

Após analisarmos o conceito de documento genuíno, autenticidade e veracidade, propomos o desafio de adivinhar qual destes dois documentos é o autêntico e qual é o falso. O primeiro é parte de um processo administrativo e o segundo um receituário médico. Analisando o conteúdo e os sinais de validação dos documentos, você consegue identificar o impostor?




sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Atividade 1: conceito de documento genuíno.

Luciana Duranti diz que um documento genuíno é aquele que é verdadeiramente o que se propõe a ser, isto é, um documento que provém diretamente de sua fonte geradora. Partindo dessa afirmação, e analisando este conceito aplicado ao documento passaporte (documento que será objeto da análise de nossa oficina), entendemos inicialmente que será genuíno apenas quando o titular retirar seu documento no órgão especializado. A partir de então, sua autenticidade poderá ser verifica por órgão competentes na migração de outros países, onde a questão de genuinidade não mais se aplicará. 

Os passaportes possuem vários sinais de validação, entre eles, marcas d'água com o símbolo "Armas da República" e a palavra "BRASIL" e da numeração da página em eletrotipo; fio de segurança inserido no papel, contendo a bandeira nacional brasileira e a palavra "BRASIL"; a perfuração feita na folha do passaporte, formando um código alfanumérico, entre outros.


Validada a autenticidade, o turista, e/ou imigrante está autorizado a adentrar a um país. E então, qual seria a função de um passaporte como um documento pessoal? Basicamente para atestar a identidade da pessoa titular do documento.

No entanto essa função irá alterar quando o titular utilizá-lo em alguma situação, por exemplo: um hotel pode manter uma cópia de partes do documento para comprovar a estadia, registrar o hóspede, entre outras funções; um hospital também pode manter cópia para registo de atendimento. Por tanto, o documento mantido pelo hospital ou hotel, como documento arquivístico será a cópia do passaporte. 

Mas será que essas organizações possuem profissionais treinados para averiguar a veracidade desses passaportes? De forma geral, entendemos que seria inviável por questões administrativas, financeiras, logísticas. Sendo assim, a autenticidade é validada ao se entrar em um país de forma legal como mencionado anteriormente e  a veracidade, contudo, nesses casos será presumida como válidas por esses organismos.

Essa presunção de veracidade está prevista no direito brasileiro e consiste segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro na "conformidade do ato à lei; em decorrência desse atributo, presumem-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei" (Direito Administrativo, pág. 191, 18ª Edição, 2005, Atlas, São Paulo). Entendemos também que cada país possuirá suas peculiaridades a cerca do assunto, podendo haver variações no entendimento desses conceitos. 


Para finalizar, queremos ressaltar que existem elementos que validam a autenticidade dos passaporte e em diversos outros documentos, e esses elementos estão em constante desenvolvimento para que se evitem casos de falsificação.





Até a próxima postagem!



quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Tarefa em grupo 1

Olá pessoal!

No dia 22 de setembro foi passada uma atividade para os grupos de Diplomática e Tipologia Documental com a finalidade de levar para a aula um plano de classificação tipológico com as series documentais analisadas à partir dos documentos do nosso grupo ARQ IMIGRANTES.

Plano de classificação ARQ IMIGRANTES






Análise diplomática



Até o próximo post pessoal!


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Tarefa em grupo 3

Boa tarde! Hoje iremos estabelecer alguns conceitos encontrados na tipologia documental que podem parecer semelhantes e gerar confusão.

Espécie, tipo e série documental:

Segundo Bellotto, espécie documental é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas e que obedece a fórmulas convencionadas, em geral estabelecidas pelo Direito administrativo ou notarial. E de acordo com o Dicionário de Terminologia Arquivística, é a divisão de gênero documental que reúne tipos documentais por seu formato.
Ou seja, é dizer se o documento em questão é um ofício, carta, ata, memorando, portaria, boletim, atestado, certificado, etc. É estabelecer o que o documento é.

Já o tipo documental, segundo Bellotto, é a configuração que assume a espécie documental de acordo com a atividade que ela representa. Para o Dicionário de Terminologia Arquivística é a divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro.
É você atribuir à espécie documental uma atividade administrativa e estabelecer sua função/razão funcional naquela instituição. É estabelecer o que o documento é e para que ele serve. Às espécies documentais citadas anteriormente, podemos atribuir uma função/atividade, como ata de reunião, boletim de ocorrência, portaria de designação, etc.

A série documental é definida como a subdivisão do quadro de arranjo que corresponde a uma sequência de documentos relativos a uma mesma função, atividade, tipo documental ou assunto, segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística. Ou seja, é um conjunto de documentos de mesma espécie documental reunidos por exercerem a mesma função ou atividade dentro do órgão.

Arquivo e coleção:

A palavra "arquivo" possui vários significados, podendo se referir à instituição ou serviço que faz a custódia de documentos, as instalações onde estes arquivos funcionam, o móvel destinado à guarda de documentos, e o conceito principal, que é o conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade no desempenho de suas atividades, independentemente da natureza do suporte. Já os documentos e objetos de uma coleção possuem um único vínculo que é pertencerem à mesma natureza e por este motivos foram reunidos e ordenados e têm como objetivo serem expositivos, não tendo ligação com as atividades ou funções que desempenham.

Classificação e plano de classificação:

Classificar é o ato de organizar, reunir e agrupar elementos de acordo com suas semelhanças. No meio arquivístico, classificar é, além disso, fazer a análise e identificação do conteúdo dos documentos e compreender as atividades que estes documentos exercem dentro daquela organização e não apenas agrupá-los por suas semelhanças. O plano de classificação é o instrumento utilizado pela arquivística para separar os documentos em classes, sub-classes, grupos e sub-grupos de acordo com suas funções e sub-funções.

Autenticidade e veracidade:

Autenticidade é atribuir valor a um documento para que este seja considerado legítimo e possa exercer suas funções administrativas e legais. Este valor pode ser apresentado por meio de uma assinatura ou carimbo, por exemplo. Se o documento apresenta estas características e os requisitos necessários para esta constatação, pode ser considerado autêntico. Já a veracidade diz respeito sobre o conteúdo do documento e se suas informações são verdadeiras ou não. A autenticidade não garante a veracidade das informações do documento, apenas atesta que o documento apresentou tais características necessárias. Da mesma forma, por mais que um documento seja verídico e suas informações sejam reais, como por exemplo uma cópia fiel de certidão de nascimento, se não houver nenhum tipo de comprovação, no caso ser reconhecida em cartório, o documento não é considerado autêntico.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Fluxo de Processo de Atividade Realizada no Arquivo Central da Universidade de Brasília

Olá pessoal, essa semana vamos falar um pouco sobre modelagem de processos de negócios, ou BPM (business process modeling), na sigla em inglês. e para facilitar a compreensão vamos por partes dando significado a modelo e processos de negócios separadamente para posteriormente chegarmos a definição completa. Pois bem, o que vem a ser um modelo? Um modelo nada mais é do que uma representação simplificada da realidade, já o processo de negócio é uma sequência de atividades iniciadas a partir de uma demanda com o objetivo de entregar algum resultado. Juntando os dois "o que é" anteriores, fica mais fácil definir a modelagem de processos de negócios. A BPM é o trabalho realizado para se representar processos de negócios em modelos, utilizando determinadas metodologias e técnicas. É uma ferramenta utilizada para gerenciamento dos processos dentro de uma organização com diversos objetivos, como documentar e melhorar o que é feito; padronizar; eliminar processos que não geram valor; automatizar processos com sistemas de workflow; ect. Por todas essas características, flexibilidade e também por sua eficiência, vem atualmente ganhando maior visibilidade.
Mas para o arquivista qual seria a vantagem/utilidade dessa ferramenta? Simples, para auxiliar na gestão documental de uma instituição ou organização, pois é necessário que entendamos os processos, fluxos de trabalho, as atividades desenvolvidas, para entendermos o fluxo dos documentos dentro dos setores de trabalho, objetivando organiza-los de maneira adequada permitindo sua recuperação e disponibilização de forma eficiente.
Com toda certeza é uma ferramenta que merece ser explorada, estudada e testada. No entanto é válido ressaltar que é importante que se tenha em mente o(s) objetivo(s) pretendido com a modelagem antes de iniciar o mapeamento.
Fizemos um fluxo de processo de acordo com o que vimos na aula da visita ao Arquivo Central da Universidade de Brasília, esse modelo foi baseado a partir do ponto de vista de nós estudantes objetivando o aprendizado prático no uso do programa Bizagi.
Para melhor entendimento deste fluxo abaixo, sugerimos a leitura de nosso relato de atividade no ACE, clicando AQUI.


É isso pessoal, ficamos por aqui, e até a próxima!




sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Atividade 2: Pensar no grupo como um fundo arquivístico, destacando todos os documentos produzidos pelo próprio grupo.

ARQ IMIGRANTES
Fundo arquivístico

Olá pessoal!
Na aula de Diplomática, no dia 25/08, estávamos estudando sobre o fundo arquivístico do Arquivo Central da UnB. E foi nos passada a atividade de pensar nos documentos produzidos pelo ARQ IMIGRANTES. Mas antes, iremos falar sobre a definição de fundo, na Arquivologia.
Conforme o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (2005, p. 97), fundo é " conjunto de documentos de mesma proveniência", ou de forma mais completa:
"Conjunto de documentos de qualquer natureza - isto é, independentemente da sua idade, suporte, modo de produção, utilização e conteúdo– reunidos automática e organicamente - ou seja, acumulados por um processo natural que decorre da própria atividade da instituição–, criados e/ou acumulados e utilizados por uma pessoa física ou moral ou por uma família no exercício das suas atividades ou das suas funções " (ARKIVO, 2007).

Os documentos produzidos pelo fundo ARQ IMIGRANTES, são:
  • Sobre a chegada de Clarice Lispector ao Brasil- Atividade feita pela aluna Clarice Lispector, através de documentos;
  • Postagem sobre a Revista Acervo- Atividade postada por Layane Rodrigues, sobre a edição Imigração, feita no segundo semestre de 1997;
  • Fundo MCEbyte- Atividade em grupo sobre o fundo MCEbyte, uma empresa de viagem virtual;
  •  Acervo digital sobre imigração libanesa na América Latina- Atividade postada pelo aluno Rafael Rodrigues, sobre um acervo digital sobre registros da chegada de libaneses na América Latina. 
  • Requerimento de nacionalidade através do Ministério da Justiça e Segurança Pública- Feita pelo aluno Ramon Viana.
  • Relato de Visitação ao Arquivo Central da Universidade de Brasília- Atividade em grupo que reuniu as informações adquiridas na visita ao Arquivo Central da UnB.

    Até o próximo post!


     

EXTRA

Arquivo de São Paulo tem aumento de 30 % nos pedidos de certidão de imigração

O Arquivo Público do Estado de São Paulo registrou em 2015 um aumento de 30% nos pedidos de certidões de imigração. Esses documentos são usados, geralmente, por quem precisa provar a nacionalidade dos antepassados para pedir a dupla cidadania.
São milhões de documentos que contam a história de São Paulo. O Arquivo Público é destino de pesquisadores do mundo todo mas, ultimamente, a maioria dos visitantes não vem fazer pesquisa, mas para consultar os documentos de registros de imigrantes que chegaram ao porto de Santos desde 1887.
O objetivo é rastrear os antepassados para conseguir dupla cidadania.
"Não é obrigado a declarar o motivo do pedido, mas geralmente eles declaram que é uma questão de dupla cidadania", afirma o diretor técnico do Arquivo, Aparecido Oliveira da Silva, sobre o aumento da procura em 2015.
"Tem pedidos pra naturalização, regularização de nome ou da situação pra aposentadoria, isso tudo as pessoas pedem também. Mas a gente percebe que o aumento geralmente é pra questão de dupla cidadania", explica Silva.
Há 5 anos, foram 5.135 pedidos de cópias das chamadas "certidões de imigração". Em 2015, foram 7.652. E só nos primeiros 6 meses de 2016 foram 4.091.
Das 30 visitas diárias realizadas ao Arquivo, ao menos 20 são em busca de documentos para tentar a dupla cidadania. A pesquisa pode começar pela internet, vendo se o imigrante foi mesmo registrado em São Paulo. Ou as pessoas podem ir ao Arquivo e mergulhar na papelada para pegar cópias e fazer consultas.


Atividade 3 - Fases de elaboração de uma postagem no blog do grupo

1. Receber os comandos da atividade através do blog do professor, Diplomática e Tipologia Documental - UnB, para que se possa tomar conhecimento do que deverá ser feito.

2. Determinar quem serão os responsáveis pela realização e postagem da atividade no blog. Algumas atividades podem ser realizadas por apenas um integrantes, enquanto outras podem depender da colaboração de todos.

3. Pesquisar o conteúdo para a atividade. Podem ser utilizados como fontes livros, jornais, artigos, notícias, portais, documentos, sites e outros blogs.

4. Reunir as informações e preparar a postagem. O post pode conter fotos, vídeos, links e outros elementos que o incremente.

 5. Revisar o post com os outros integrantes para possíveis sugestões e modificações.

6. Realizar a postagem no blog do grupo.

7. Postar o link da postagem no blog do professor dentro do prazo, até às 16 horas do determinado dia.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Atividade 1: Relato de Visitação ao Arquivo Central da Universidade de Brasília

Olá pessoal,

sexta feira passada (25/08/2017), nossa aula de DTD foi no auditório do Arquivo Central da Universidade de Brasília - ACE. Lá tivemos que desenvolver uma atividade de investigação proposta pelo professor André, que consistia em responder algumas questões através do levantamento de informações e a cada membro do grupo foi atribuída uma responsabilidade/função, que seguem:

  • observador - eram dois observadores, um entrou no acervo permanente e outro no intermediário, tiveram que observar e coletar o maior número de informações, sem tocar, anotar e sem se comunicarem; 
  • jornalista - foi aquele que poderia entrevistar qualquer pessoa que estivesse por perto do arquivo, mas que não possuísse qualquer vínculo com o mesmo;
  • investigador - aquele que questionou os arquivistas do ACE;
  • analista tecnológico - aquele que usou de ferramentas para pesquisar e coletar informações sobre o ACE;
  • relator - o que agrupou as informações e ficou responsável em responder os questionamentos propostos.

 As questões foram definidas pelo professor e seguem abaixo:

  1. Quais as espécies documentais existentes no ACE?
  2. Quais as correspondentes funções de tais espécies?
  3. Quais os tipos documentais  existentes nos ACE?
  4. Relacione as séries documentais do arquivo do ACE com as respectivas fases do ciclo de vida, de acordo com a teoria das 3 idades.
  5. Sugira um plano de classificação para os documentos do ACE.
  6. Que ações arquivísticas  poderiam ser implantadas no ACE?

No desenvolvimento de nosso trabalho e respondendo as questões propostas, descobrimos que o ACE é composto por um fundo (UnB) e mais ou menos 150 subfundos, além de coleções diversas. Os documentos que compõe seu acervo são diversos em caráter tipológico, porém registramos algumas espécies em suporte de papel para responder a primeira questão da atividade, e são elas:  registro de diplomas, atas de reunião, resoluções de conselhos, propostas pedagógicas, processos administrativos, extratos e conciliações bancárias, entre outras.

Segundo orientação do professor para tornar o exercício executável, selecionamos três espécies documentais que são: atas de reuniões, registro de diploma e propostas pedagógicas. E portanto,
respondendo a segunda questão, entendemos que as atas de reunião tem por função o registro e comprovação de decisões tomadas por aqueles que fizeram parte dela; os registros de diplomas comprovam a entrega dos dos diplomas aos respectivos alunos graduados e as propostas pedagógicas comprovam quais diretrizes foram estabelecidas para a abertura dos cursos existentes na universidade.

Sendo assim, os tipos documentais de nossa amostra são:

  • Atas de reunião para registro e comprovação decisões tomadas;
  • Registros de diploma para comprovar  que a entrega ao seu titular foi realizada;
  • Propostas pedagógicas para comprovar as diretrizes constituídas para a abertura de cursos da universidade.


Relacionamos a teoria das 3 idades aos nossos tipos documentais descritos acima, que também entendemos como séries, então para os registros de diploma e propostas pedagógicas consultamos o plano de classificação utilizado e desenvolvido pelo ACE para classificação de seus documentos da área-fim e nele é descrito e definido que a destinação final desses tipos devem ser de guarda permanente. E as tais atas de reunião, vão pra onde? Pois bem, elas são produzidas por diversos setores dentro da instituição e por consequência versam sobre assuntos distintos entre si e para entendermos sua temporalidade, analisamos o plano de classificação para documentos da área-meio e também da área-fim e percebemos que em grande maioria tendem a ser guardadas permanente, e isso se dá por conta de sua função de registo das decisões tomadas, seja(m) ela(s) em qual(is) assunto(s) for(em). Para quem quiser entender melhor, o Manual de Gestão Documentos do ACE está disponível AQUI, junto com o plano de classificação da atividade meio, Resolução nº 14 do Conarq e o plano de classificação da atividade fim aprovado pelo Arquivo Nacional/Ministério da Justiça  através da Portaria nº 92 no ano de 2011.

Nossa sugestão de plano de classificação para as três espécies e suas respectivas funções segue no quadro abaixo:

GRUPO
Decanato de Ensino de Graduação
SUBGRUPO
Diretoria Técnica de Graduação
Secretaria Administrativa
FUNÇÃO
Registrar decisões
Estabelecer diretrizes constituintes
Comprovar recibo
ESPÉCIE
Atas de Reunião
Propostas Pedagógicas
Registros de Diploma


Para finalizar nosso relato, analisamos não somente pela dinâmica realizada em sala, mas como também pelas ferramentas online disponíveis ao público, e percebemos que há uma grande quantidade de ações que já são realizadas pelo ACE, como por exemplo: consultoria arquivística, difusão do acervo, além de disponibilizar instrumentos de pesquisa online, endereços eletrônicos para consulta ao acervo e promoverem ações de apoio ao ensino.  No entanto, como alunos de arquivologia, onde teoricamente devêssemos estar cientes da existência e do desenvolvimento das atividades do ACE, nada percebemos. Propomos que haja maior divulgação no sentido de difundir o acervo com exposições, palestras, oficinas, tudo isso em ambiente onde haja movimento massivo de pessoas dentro da própria universidade que possam se interessar pelo assunto, já que a localização atual do ACE é um pouco desfavorável nesse sentido, mas também no quesito de sua área útil. E também fazendo convite ativo aos alunos de arquivologia para que possam se engajarem e até talvez desenvolverem projetos com objetivo de complementar a formação acadêmica.

Até a próxima postagem!

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Extra: Sobre a chegada de Clarice Lispector ao Brasil




Você sabia que a Clarice Lispector (1920-1977) nasceu na Ucrânia? Pois é, a autora é natural de Tchechelnik e nasceu enquanto sua família judia se preparava para exilar-se do país em decorrência da Guerra Civil Russa (1918-1921) e do antissemitismo que ocorria na Europa.

E embora Clarice tenha alegado diversas vezes que chegou ao país com poucos meses de idade, o passaporte que a família Lispector obteu para imigrar para o Brasil mostra que o documento foi emitido entre janeiro e fevereiro de 1922, quando ela tinha pouco mais de um ano de idade.







Especula-se que Clarice não gostava de ser questionada quanto à sua nacionalidade, pois dizia que sempre foi brasileira, ainda que naturalizada, e que seu "sotaque" era, na verdade, sigmatismo, como é possível observar em uma de suas crônicas disponíveis em sua obra, A descoberta do mundo:

"Recebo de vez em quando carta perguntando-me se sou russa ou brasileira, e me rodeiam de
mitos. Vou esclarecer de uma vez por todas: não há simplesmente mistério que justifique mitos,
lamento muito. E a história é a seguinte: nasci na Ucrânia, terra de meus pais. Nasci numa
pequena aldeia chamada Tchechelnik, que não figura no mapa de tão pequena e insignificante.
Quando minha mãe estava grávida de mim, meus já estavam se encaminhando para os Estados
Unidos ou Brasil, ainda não haviam decidido: pararam em Tchechelnik para eu nascer, e
prosseguiram viagem. Cheguei ao Brasil com apenas dois meses de idade. Sou brasileira naturalizada, quando, por uma questão de meses, poderia ser brasileira nata."

Mas nem sempre os documentos estão certos. Outra curiosidade em relação aos documentos da autora é que em sua certidão de nascimento traduzida para o português consta que a data de expedição da certidão original, em ucraniano, é de 14 de novembro de 1920 e não de 1921, tendo em vista que Clarice nasceu no dia 10 de dezembro de 1920.


Estes tipos de erros de transcrição e de tradução são muito observados em documentos de imigrantes do século XX, o que dificulta o trabalho de historiadores, pesquisadores e das famílias destes imigrantes que buscam conhecer a história de seus antepassados.

Fontes: GOTLIB, Nádia Battella. Clarice Fotobiografia; LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Extra: Revista Acervo

A revista Acervo tem uma edição sobre imigração!
A Acervo é publicada pelo Arquivo Nacional, semestralmente, desde 1986. E tem por objetivo divulgar trabalhos em forma de artigos e resenhas, especialmente sobre a área arquivística.
Falaremos hoje sobre a edição publicada no segundo semestre de 1997, que trata sobre imigração!
A edição contém vários artigos livres sobre o assunto e vale a pena conferir!
Segue o link: Revista Acervo- Imigração





Fundo MCEbyte

Olá leitores!

No dia 18 de agosto de 2017 na aula de Diplomática e Tipologia Documental os ARQ IMIGRANTES analisaram o fundo MCEbyte, uma empresa de viagem virtual, e à partir da contextualização feita em sala de aula nós elaboramos dois esquemas de classificação distintos e a definição mínima de cada tipo documental gerado.

Plano de Classificação 1- Estrutural
                 





Plano de Classificação 2 - Funcional





Definição Mínima do Tipo Documental








Fiquem Ligados Imigrantes para mais postagens!